.jpg)

'Não vão dizer que cheguei atrasado, hein...', foram as palavras do atacante
Adriano, nesta segunda, chegou cedo
Adriano parece preocupado com a imagem que tem criado em seu retorno ao Flamengo. Depois de contratempos que lhe custaram faltas em treinos, o atacante fez questão de se defender nesta segunda-feira, na Gávea.
Ao sair da academia da sede, onde os titulares fizeram o tradicional trabalho regenerativo pós-partida, mandou recado aos fotógrafos.
- Não vão dizer que cheguei atrasado, hein... Estava lá dentro - disse.
De fato, o Imperador compareceu na hora desta vez. De chinelos, foi ao campo apenas para beber água, ocasião que aproveitou para dar seu aviso.
Dupla se acerta e faz a torcida se esquecer com os problemas com os atacantes em 2009. O problema, agora, está na defesa rubro-negra
T
Se antes o Flamengo sofria com o setor ofensivo, o problema parece ter acabado com a formação da dupla Adriano e Emerson. Juntos, os dois já marcaram 12 gols neste Campeonato Brasileiro. O Imperador balançou a rede sete vezes em nove partidas. E o Sheik fez outros cinco em oito jogos. No empate por 2 a 2 com o Botafogo, neste domingo, no Maracanã, pela 12º rodada, os dois marcaram os gols rubro-negros.
Principais forças do futebol carioca nos últimos três anos, Flamengo e Botafogo, rivais de hoje, às 18h30m, no Maracanã, costumam se enfrentar em realidades distintas quando o assunto é o Brasileiro. De 2002 para cá, foram 11 clássicos entre eles pela principal competição nacional. E em seis deles um dos times, quando não os dois, estavam na época do confronto na zona de rebaixamento. Situação que se repete logo mais com o Alvinegro.
Gilmar Rinaldi diz que atacante do Flamengo poderia defender o Milan
Segundo o empresário Gilmar Rinaldi, o atacante Adriano, do Flamengo, não descarta vestir a camisa do Milan. O representante do jogador concedeu entrevista nesta quarta-feira a um canal de televisão italiano.
As declarações de Rinaldi repercutiram na imprensa esportiva da Itália. O empresário declarou que Adriano está bem, e em forma.
– Ele tem chances na Itália e Espanha e acho que está pensando nisso. Se falava do Milan quando estava na Inter, talvez possa ir no futuro, veremos. Não há nenhuma cláusula no contrato que o impeça de ir para o Milan. Ele respeita o clube e, querendo, pode ir para lá – disse Gilmar, referindo-se ao maior rival da Inter de Milão, ex-clube de Adriano.
Em maio, o Flamengo confirmou a contratação de Adriano um mês depois de a Inter de Milão ter anunciado a rescisão de um contrato cujo fim estava previsto para junho de 2010.
Após uma complicada temporada na Inter, o atacante chegou a conceder uma entrevista coletiva no Rio de Janeiro para explicar que tinha perdido grande parte da vontade de jogar e que pretendia parar por alguns meses para repensar sua carreira no esporte.
Jogador tem festa de um ano da filha Sophia. Titulares fazem trabalho leve
A desanimada reapresentação do Flamengo depois da derrota por 2 a 1 para o Palmeiras teve discreta participação de Adriano na tarde desta quinta-feira. O jogador foi à Gávea rapidamente e pediu para ser liberado do treino regenerativo. O motivo é familiar: a filha dele, Sophia, completa um ano.
Os demais titulares fizeram um trabalho leve e nem foram ao campo. O trio que não enfrentou o Alviverde na última rodada fez trabalho à parte. Juan e
Fabrício ficaram na musculação e Toró deu voltas ao redor do campo ao lado do zagueiro Marlon. O lateral-esquerdo e o volante dificilmente terão condições de jogar na próxima rodada
Em oitavo lugar no Brasileiro, com 15 pontos, o Flamengo volta a campo no domingo contra o Botafogo, no Maracanã.
Sambista crê em maldição contra o Fla vinda dos jogadores que saíram
Dudu esteve na Gávea e brincou com Obina
O Flamengo recebeu uma visita especial nesta segunda-feira de trabalho, na Gávea. O sambista Dudu Nobre, torcedor do clube, apareceu para assistir às atividades na sede. Como um bom rubro-negro atento, comentou com propriedade até mesmo sobre o próximo adversário.
- Estou aliviado porque o Obina não vai jogar pelo Palmeiras (quarta-feira). Tem aquela sina de quem passou pela Gávea deixar um gol guardado quando nos enfrenta. A diretoria está calejada e, por isso, pôs no contrato essa cláusula que o deixa fora - lembrou Dudu, em tom de brincadeira, que deu um exemplo para confirmar sua tese.
- Agora mesmo, sofremos o gol do Andrezinho de falta. Torci para que o D´Alessandro batesse. Serviu de lição - acredita o cantor.
No ato da transação, o Flamengo impos ao Verdão que, caso Obina entrasse em campo na partida entre ambos, teria de pagar R$ 1 milhão.
Adriano ainda não engrenou completamente no Flamengo. Mas só o fato de ter voltado a jogar já é suficiente para despertar a atenção da imprensa esportiva italiana. O atacante rubro-negro é a capa da próxima edição da revista Sport Week, publicada pela Gazzetta dello Sport, e que estará nas bancas do país no próximo sábado.
A reportagem aborda o adeus à Itália, e o retorno ao Brasil do jogador que foi chamado de Imperador em sua época de Calcio: "Agora sou feliz", é a chamada de capa, que traz outras declarações de Adriano no subtítulo:
"Na Itália era um pai distante. Eu queria ficar perto de meus filhos. Agora compreendo que o dinheiro não é tudo".
Imperador anotou de pênalti, mas preferiu não festejar com companheiros
Adriano marcou o segundo gol do Flamengo na partida contra o São Paulo, neste domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, mas não comemorou. O jogador revelou que fez isso pelo respeito que tem pelo Tricolor, clube que defendeu por seis meses em 2008.
- Foi em forma de respeito ao São Paulo e aos torcedores, que tiveram muito carinho por mim. Nada melhor que fazer um gol e ficar queito para ter ainda mais carinho dos torcedores – afirmou.
O Imperador, aliás, manteve sua ótima média de gols jogando no Morumbi. Agora, em 18 partidas, são 15 gols. Jogando pelo Tricolor, foram 11 em 15 rodadas.
Os números, aliás, poderiam ser maiores. Neste domingo, Adriano perdeu uma chance clara de marcar ao receber livre na área. Ele chutou rasteiro no canto direito, mas o goleiro Denis conseguiu defender.
- Desperdicei, mas isso não é de mim. Treino todo dia e me cobro para não perder – completou.
Rubro-negro está na sétima colocação do Campeonato Brasileiro, com 15 pontos.
O Flamengo empatou em 2 a 2 com o São Paulo, neste domingo, no Morumbi, e se manteve na sétima colocação no Campeonato Brasileiro, com 15 pontos em dez partidas. Fierro e Adriano marcaram os gols rubro-negros no confronto. Na próxima rodada do Brasileirão, a equipe da Gávea enfrenta o Palmeiras, quarta-feira, no Maracanã.
O Flamengo começou o jogo melhor e logo abriu o placar aos três minutos. Em uma reposição de bola, o goleiro Denis chutou errado e entregou a bola para Fierro, que ajeitou e completou para o gol: 1 a 0 Flamengo. Aos nove, Adriano perdeu grande chance na cara de Denis.
O rubro-negro dominava a partida, mas num lance isolado o São Paulo chegou ao empate aos 18 minutos. Borges recebeu de Marlos e marcou: 1 a 1 no Morumbi. Dois minutos depois, Adriano fez bela jogada e foi derrubado por Renato Silva na grande área. Pênalti marcado pelo árbitro Ricardo Ribeiro. O Imperador cobrou com categoria e colocou o Flamengo novamente na frente: 2 a 1 Fla.
Aos 43 minutos, Renato Silva recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando o Flamengo com um jogador a mais.
A equipe da Gávea voltou para o segundo tempo jogando de uma forma mais defensiva e explorando os contra-ataques. Aos 18, Willians derrubou Miranda e o árbitro marcou pênalti. Jorge Wagner deslocou Bruno e igualou o placar no Morumbi: 2 a 2.
Cuca colocou Erick Flores, Jorbison e Petkovic na equipe, mas o Flamengo não melhorou e o jogo terminou empatado.
Atacante tira fotos e distribui autógrafos no Flamengo
O atacante Adriano fez a festa dos torcedores que acompanharam o coletivo realizado nesta sexta-feira, na Gávea. O jogador tirou fotos, distribuiu autógrafos e ainda conversou com alguns fãs presentes ao clube.
A quem interessar possa, Adriano não pode mais ter filhos. O craque contou a alguns amigos que fez vasectomia. A cirurgia foi feita no último dia 3. Para não levantar suspeitas, Adriano faltou ao treino e disse que tinha tido uma dor de barriga. Portanto, mulherada, o Imperador não vai poder dar às periguetes nenhum herdeiro de sua fortuna. Vale lembrar que Adriano já tem dois filhos.
Imperador do funk
Adriano, o Imperador, menos de 20 minutos depois do Flamengo 2 x 1 Vitória, no Engenhão, sábado, chegou na garupa de uma moto ao Morro do Salgueiro, para um baile funk.
Estava de bermuda, capacete e um casacão do Fla.
mais é demais esse garoto.kkkkkkkk
Foi o podrão
Ontem, por volta de 6h da manhã, Adriano, o Imperador, comia cachorro-quente no primeiro quiosque do Quebra-Mar, na Barra, no Rio, com amigos.
Pouco antes de ligar para o Flamengo e dizer que estava com piriri e não podia treinar.
Aliás...
A madrugada do Rio parece ser dos artilheiros.
Quarta, por volta des 2h, Fred, do Fluminense, tomava chope no Conversa Fiada de Ipanema. De manhã, não foi treinar.
não lembro de ver em nehum jornal falando do fred. mais do adriano é primeira pagina...
Sábado, no finzinho da tarde, Adriano, o artilheiro do Fla, foi ao Hospital da Lagoa. Mas não tinha qualquer problema de saúde.
Acompanhado somente por Pinheiro, o chefe de segurança do clube, visitou um menino, rubro-negro fanático, que teve as pernas amputadas. O craque, aliás, prometeu dar ao garoto a camisa que usou no Fla-Flu, domingo.
O traje imperial tende a ser sumário – tem apenas dois itens obrigatórios. O chinelo. E a bermuda. Adriano é um imperador pé-descalço – ou quase – um imperador de Joãozinho Trinta. Prefere o lixo ao luxo, o despojamento à ostentação. Antes a favela do que o condomínio cercado. Usa seu cordão de ouro, um brinco sugestivo… vá lá. Mas não traz apartamentos no pulso. É capaz de trocar o mega-carro pela garupa na moto – sem camisa, com ocasional exposição de cofre. E, acima de tudo, é capaz de dar de ombros. Por isso voltou ao Brasil – para dar de ombros. Para poder dizer (e sentir) que não está nem aí.
O Flamengo sabia o que estava comprando. Adriano queria ficar perto dos amigos e curtir a vida. Ele tem dinheiro para gastar por 12 gerações. Quer bater papo, soltar pipa, andar de bermudão, relaxar, tomar sua cerveja, aproveitar a vida de solteiro… e até jogar sua bola. E tem todo direito de fazê-lo. Mas… talvez não tenha percebido que, mesmo no Rio, dar de ombros não é de graça. Aqui também existem papparazzi, sites de celebridade e marcação.
Imperativo, na vida de Adriano hoje, é o verbo curtir. Tudo o que pode vagamente parecer entediante… ele tenta driblar. Em um mês de Flamengo, já foram três faltas. As causas de cada ausência – ou supostas causas – importam menos. O que importa é a velocidade com que Adriano está estraçalhando sua imagem. O engraçado é que boa parte da torcida do Flamengo se irrita com a imprensa – como se os jornalistas devessem fechar os olhos. Como se fosse melhor não saber da verdade.
O argumento é singelo: Adriano recebe para resolver no jogo. Treinar é para os outros. Mas essa equação não fecha. Para jogar bem regularmente, Adriano precisa de treino. Desde que voltou, o atacante fez duas boas apresentações – ambas no Maracanã – uma contra o Atlético-PR, outra contra o time misto do Internacional. Em outras partidas se arrastou em campo. Pode arrebentar contra o Vitoria - e calar as criticas até o capitulo seguinte. Em suma – Adriano pode ser diferente… mas privilégio não costuma dar certo em futebol - meio que remixa vaidade, dinheiro e alumbramento.
As desculpas importam menos – mas ajudam a entender a onda do Imperador. Sua segunda falta, em especial, foi peculiar. Lembremos: era uma terça-feira, pós-folga de segunda, e o Flamengo treinava em dois períodos no Ninho do Urubu, em Vargem Grande, zona oeste do Rio. Adriano não apareceu. Tinha, explicou-se depois, uma audiência judicial. O primeiro treino era de manhã. A audiência era 13h30m. Qual o motivo da audiência? Adriano entrara na justiça contra a ex-mulher – com quem teve dois filhos - para estabelecer uma pensão alimentícia razoável. Negrito aqui: a ação é dele, não dela. Pois bem, audiência marcada para às 13h30m. E o que aconteceu?
Adriano terceirizou. Mandou a mãe em seu lugar. Ou melhor – tentou terceirizar. A juíza do caso, ao ver a mãe como preposta do filho, estrilou. Exigiu o Imperador em carne, osso e chinelo – na mesma tarde. Como há limites para o relaxamento imperial, ele teve que dar as caras – e ainda com o topete de dizer que estava lá desde cedo.
Traduzindo: é chato? Chama a mãe, um assessor ou alguém. E Lá foi Dona Rosilda ao tribunal como se Adriano realmente tivesse algum outro compromisso inadiável – tivesse, de repente, que… treinar no Flamengo. Mas… não. Adriano tinha resolvido não treinar, usando a audiência como desculpa. E depois resolveu não ir na audiência, usando a mãe como representante.
É mais que compreensível que o sonho de fenômenos e imperadores se desidrate. O roteiro do menino-pobre-que-subiu-na-vida-jogando-bola é mil vezes repetido. Ele não ganha só dinheiro. Ganha também um sistema planetário no qual faz o papel solar de fonte de dinheiro, status e celebridade. Ao seu redor giram amigos novos, parentes súbitos, parceiros velhos… gente de toda sorte. Essa corte informal fornece tapinha nas costas, adulação e toda sorte de aplauso. Os amigos que nunca dizem não, o melhor vinho, a cerveja importada, a vagaba da hora… todo prazer a um estalar de dedos. Então, qual criança a conhecer melado – o lambuzar é mais que previsível – é quase inevitável.
Muito se fala sobre o papel da imprensa nesse tipo de cenário. As celebridades se queixam do jornalismo-paparazzi, que ignora fronteiras entre vida pública e privada. Quando falamos de esporte, separar joio e trigo me parece simples. Se existe referência esportiva – interessa. Caso contrário – é material pra tablóide marrom e revista de fofoca.
Não interessa, em tese, ao público esportivo a mulher-fruta que Adriano consumiu ontem, anteontem ou hoje. Mas interessa, sim, saber que ele trocou o treino por aventuras frutíferas ou leguminosas. Que alegou indisposição estomacal às 8h… e estava comendo um cachorro-quente no quiosque às 6h da manhã. Convenhamos – ninguém acorda às seis pra tomar café-da-manhã com amigos no quiosque – e ninguém come dogão no cardápio matinal - em especial se for atleta.
Sonegar esse tipo de informação é mau jornalismo. Ou devemos voltar ao tempo em que jornalistas emprestavam garconiére para jogador em troca de entrevista e acesso? Informação só a favor, quase sempre, é desinformação. A vida particular de Adriano é, como o nome diz, particular. Mas a partir do momento em que ele deixa de cumprir com obrigações públicas… o torcedor, cliente primário do jornalista esportivo, quer saber o que está acontecendo. Por que faltou? Faltou por que?
Em outras palavras – Adriano tem todo direito de faltar a treinos e curtir a vida. Mas o torcedor do Flamengo deve ser informado sobre isso. Vivemos num mundo hiper-conectado, em que cada vez mais gente busca informações na internet – a qualquer hora, em qualquer lugar. Com nem dois meses de treino e três faltas com desculpas mais retalhadas do que o macacão de F-1 do Corinthians… Adriano encomendou um mega-holofote sobre si mesmo.
A rebeldia imperial fala muito sobre o Rio de Janeiro. Adriano é favela pura – no melhor sentido da palavra. Não tem vergonha da pobreza anterior. Adora a Vila Cruzeiro. E isso merece toda sorte de elogio. Mas no Rio… favela é quase sempre sinônimo de ausência de estado. Pois ali, onde a polícia não chega,– impera uma lei diferente, peculiar. Esses dois mundos colidem na figura do Imperador. E Adriano parece não ter entendido que certas leis do morro não funcionam bem no asfalto. A omertá, em especial, não funciona. O malandro benevolente, amigo de todos e inimigo das regras, sofre com a marcação em cima do mundo profissional.
Pelo torcedor, Adriano será julgado pelo futebol que mostrar em campo. A dúvida é se conseguirá jogar bem se levar uma vida desregrada. Mas há algo que vai além da arquibancada – algo que ultrapassa o futebol. Adriano serve de exemplo, ou deveria servir, para um sem-número de garotos humildes que enxergam nele o sonho realizado. A cada falta ou deslize, o exemplo se distorce – a imagem do Imperador perde imponência e ganha malandragem. E é nesse espelho futuro que os meninos de hoje se enxergam – imitando dribles e caminhos.
Lamentos à parte, Adriano não escreve uma história nova. Nem diferente. Em seu campo particular, brigam dois Brasis – aquele pobre que, graças ao talento e contra todos, deu certo. E aquele rico que, uma vez vitorioso, se achou dono do senado e acima das leis. É um conflito antigo, que nos diz muito sobre país e povo. Adriano, diria o presidente, não é “um homem comum”. Em tese, ninguém está acima da lei. Nem… o Imperador. Mas, na verde e amarela terra do nunca, é bom frisar o em tese.
Adriano Imperador fez parceria com um bar na Barra para promover um pagode aos domingos. Os frequentadores do estabelecimento já começaram a receber torpedos via celular convidando para o evento do jogador. O Imperador já foi visto no local.
Domingo
Ancelmo Gois, de 'O Globo, revela que atacante estava em quiosque com amigos às 6h de sexta. Mais tarde ligou para o clube e falou sobre a diarreia
G
A explicação para a indisposição intestinal de Adriano parece que foi descoberta. Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", o jogador do Flamengo estava comendo cachorro-quente com amigos no primeiro quiosque do Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, onde mora, às 6h de sexta-feira - quatro horas antes do treino do Flamengo, marcado para o Engenhão.
Pouco depois, o atacante telefonou para o clube, alegando que estava com diarreia e sem condições de ir treinar. Em comunicado divulgado à imprensa na tarde de sexta, o Flamengo informou que o médico Marcelo Soares atestou a indisposição do atleta.
Depois de passar a manhã em casa, o jogador foi direto para a concentração. Essa foi a terceira vez que Adriano faltou a um treino desde seu retorno ao Flamengo, em maio deste ano. O Rubro-Negro enfrenta o Vitória, às 18h30m deste sábado, no Maracanã, pelo Brasileirão.
Jogador vestirá 'um tempinho' a nove para não comprometer campanha publicitária
Eduardo Peixoto Rio de Janeiro
T
Depois de realizar uma campanha publicitária sem consultar o principal interessado, o Flamengo teve de encontrar uma solução política para evitar maiores transtornos. Nesta quinta-feira, o clube anunciou que Adriano será o camisa 10. Mas por um tempo indeterminado, ele utilizará o número 9, escolhido pelos torcedores em enquete realizada na internet.
A medida, tomada para agradar a gregos e troianos, foi intermediada pelo departamento de futebol. Na véspera, a área de marketing do clube anunciou, à revelia do jogador, que ele seria o número 9. O Imperador considera que a camisa dá azar e deseja vestir o número que foi de Zico.
- Está tudo bem equacionado. Adriano vai jogar por um período com a nove e depois realizará o sonho dele de infância de usar a camisa de Zico. Vamos agradar a todos - explicou o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kleber Leite.
Esse "tempo" com a nove servirá para dar uma satisfação aos participantes da promoção e facilitar o trabalho da Olympikus, que precisará produzir a nova linha com o número 10 e o nome de Adriano às costas.