quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007


Vida de Craque

Oiiieeeeehhh Pessoal.. td bom?!?! =D Aqui é a Aninha!!! =DDesculpem o sumiço... mas é q meu Pc deu problema =( ... Mas as meninas [carlinha e chris] não deixaram isso abandonado não... heheheEntão...

toh postando uma matéria do Dri que saiu do Jornal da Globo... [Aquela semana de Vida de Craque... e o Dri tá Ma-ra-vi-lho-s0 e muito Simpático na entrevista!!! hihihi]

Vida de craque: AdrianoA estrela de hoje da série Vida de craque é um estreante em Copas do Mundo. Chamado pela primeira vez para a seleção no ano 2000, o carioca Adriano se firmou no time quatro anos depois.Foi durante uma Copa América em que decidiu o título para o Brasil, contra a Argentina, e ainda ganhou os prêmios de melhor jogador e de artilheiro do torneio. A equipe do JG foi até Milão para conversar com ele sobre a infância numa favela violenta do Rio, o melhor momento de uma partida de futebol e a única boa notícia já garantida para o mês da Copa.

Na Vila Cruzeiro, Adriano era chamado de pipoca. No Flamengo, de Scoobi-Doo. Mas os torcedores italianos decidiram chamá-lo de “Imperador”.Adriano está na Europa desde 2001. Atualmente, ele joga pela Inter de Milão e mora na beira do lago de Como, uma cidade que fica a meia hora de Milão. O La Penetta, centro de treinamento da Inter, é bem perto dali. Foi lá que Adriano recebeu a equipe do Jornal da Globo para uma entrevista.

Perguntamos a Adriano, estreante na Copa, qual o momento mais emocionante de um jogo de seleção. “É quando você escuta o hino nacional”, ele respondeu, sem hesitar. “Para mim é uma emoção muito grande, eu fico todo arrepiado. Você dá um “stop”, porque você não consegue se controlar, porque o coração começa a bater forte e você pensa no jogo, pensa nas pessoas que tão te olhando, pensa na família...”. Ele conta que chega a ficar até com lágrimas nos olhos. “De vez em quando passa um filminho na cabeça da sua vida, de tudo o que aconteceu”.

O filme da vida de Adriano começa na favela de Vila Cruzeiro, zona norte do Rio de Janeiro, onde ele nasceu, cresceu e aprendeu a jogar futebol. “Com dez anos de idade, já comecei a jogar no Flamengo. Aí eu vi que eu tinha uma possibilidade de poder, de ser um jogador de futebol”, lembra Adriano.

Adriano teve uma infância difícil. “A dificuldade existia porque só meu pai que trabalhava na época, ganhava pouco... Mas acho que isso vale, porque a gente vai dando a volta por cima”

Das voltas por cima que Adriano deu, uma foi mais difícil. “Eu estava com os meus amigos a uns 10 metros, 15 metros e aconteceu. Eu só vi ele caído no chão na hora”, conta. “Ele”, era seu Almir, o pai de Adriano. “Não vi como aconteceu. Eu vi ele caído no chão e vi que ele tava com a cabeça sangrando e comecei a chorar, não sabia o que tinha acontecido, minha mãe me pegou no colo e me levou para casa”.

Foi um tiroteio, uma bala perdida que atingiu seu Almir. Ele escapou como por milagre. “Graças a Deus não aconteceu nada. Isso foi uma coisa inesquecível para mim, porque eu era pequeno e vi meu pai no chão, assim”.

Seu Almir viveu mais 12 anos. Morreu em 2004, a tempo de ver o filho, já jogador profissional, ajudar a família. Em entrevista de outubro de 2000, seu Almir conta como Adriano ajudava em casa. "Fiquei um tempo desempregado e ele com o dinheirinho dele, R$ 680, bancava a casa".

Adriano começou jogando como lateral esquerdo, e estava prestes a ser dispensado do time quando resolveram testá-lo no ataque. Deu certo. “Foi o professor Carlinhos (quem decidiu o teste no ataque). No setor juvenil, eu ia ser mandado embora realmente, e ele disse ‘não não, espera um pouquinho, vou testar ele nessa posição’, e graças a Deus deu certo”, conta Adriano. “Era a última ocasião que eu tinha de tentar dar a volta por cima”.

Todo jogador de futebol adora falar em humildade. E Adriano é humilde de verdade. No início de maio, não dava sua convocação para a Copa como certa. Quando perguntamos como estavam os preparativos para a Copa do Mundo, uma surpresa: “Eu espero ser convocado. Quero trabalhar muito para chegar bem na Copa do Mundo. Eu não estou passando um momento bom aqui na Inter ainda”.

O mau momento pode ser resumido a um número. Neste ano, Adriano fez apenas quatro gols pela Inter. Pouco, para o artilheiro das ultimas edições da Copa América e da Copa das Confederações.

E os gols mais marcantes para Adriano? “Na seleção, foi na copa América, contra a Argentina na final, quando eu empatei aquele jogo”. Adriano garantiu o título para o Brasil, mas tomou uma bronca quando chegou em casa. “ ‘Por que tu não fez um gol no começo, faz no finalzinho, quer me matar do coração?’, meu pai falou. E eu falei: ‘pô, pai, o que é que eu posso fazer? A oportunidade surgiu naquele momento, graças a Deus deu certo”, brinca.

Durante a Copa do Mundo, pelo menos uma boa notícia já está garantida. A namorada de Adriano, Daniele, está esperando um filho. “Falta um mês e meio para nascer. É um menino”, conta. E a criança já tem nome: Adriano Júnior.

Adriando é tão ligado na família que tem uma tatuagem no braço com o nome dos parentes. “Aqui é minha mãe, meu irmãozinho, meu falecido pai, minha avó e meu falecido avô”, mostra. No antebraço, uma frase que a avó dizia sempre antes de Adriano entrar em campo: “Jesus vive comigo, comigo Jesus está. Tenho Jesus comigo, contra mim, ninguém será”.Quem quiser assistir o video.... ~~>> http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20060516-168103,00.html#

<<~~Fonte: Jornal da Globo
Espero que tenham gostado!!!Bjssssssss pessoal... =PFiquem com Deus!!!*&*AniNha*&*

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